A tragédia/crime de Brumadinho
Eu e o amigo Beto Oliveira (fotógrafo) estivemos em Brumadinho registrando os resultados da tragédia/crime ocorrida com o estouro da barragem da Cia Vale na comunidade Córrego do Feijão. Depois de mais de uma centena de vitimas fatais resgatadas, ainda restam quase duas centenas que, muito provavelmente, não serão encontradas. Todo esse drama foi vivido por nós ao encontrar com moradores da comunidade. Dor, indignação e revolta era manifestado por eles. Além desses dramas humanos, o estrago ambiental é enorme. Aquela mancha gigantesca de lama se contrasta com a exuberante natureza da região.
Seguimos o Rio Paraopeba, tanto em sua passagem por Brumadinho como nas cidades à sua jusante. Fomos a Pará de Minas, onde no local da captação de água para o município foram instaladas barreiras para tentar conter os rejeitos que jorraram da barragem. A cor do rio não permite otimismo. Antes e depois das barreiras a tonalidade avermelhada é a mesma.
Mais uma tragédia, centenas de vítimas fatais, vitimas que sobreviveram conviverão com a dor da perda de seus parentes e amigos e com os resultados ambientais causados. Só não podemos dizer que essas tragédias são fatalidades. São crimes!
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