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Diamantina/Serro (Alto Jequitinhonha)
Cidades de passado colonial rico, seus distritos, suas igrejas, sua historia procurei registrar.
Em Diamantina, ao caminhar por suas ruas me lembrava de uma música que embalou minha juventude, o Beco do Mota, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Clareira na noite, na noite

Procissão deserta, deserta

Nas portas da arquidiocese desse meu país

Procissão deserta, deserta

Homens e mulheres na noite

Homens e mulheres na noite desse meu país

Nessa praça não me esqueço

 

E onde era o novo fez-se o velho

Colonial vazio

Nessas tardes não me esqueço

E onde era o vivo fez-se o morto

Aviso pedra fria

Acabaram com o beco

Mas ninguém lá vai morar

 

Cheio de lembranças vem o povo

Do fundo escuro do beco

Nessa clara praça se dissolver

Pedra, padre, ponte, muro

E um som cortando a noite escura

Colonial vazia

Pelas sombras da cidade

Hino de estranha romaria

Lamento água viva

Acabaram com o beco...

 

Procissão deserta, deserta

Homens e mulheres na noite

Homens e mulheres na noite desse meu país

Na porta do beco estamos

Procissão deserta, deserta

Nas portas da arquidiocese desse meu país

Diamantina é o Beco do Mota

Minas é o Beco do Mota

Brasil é o Beco do Mota

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